segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Resenha | O Dom - Bruxos e Bruxas #2

Olá, pessoal! A resenha de hoje é do segundo livro da série Bruxos e Bruxas que traz na capa o nome do famoso autor James Patterson em co-autoria com outro... autor. O primeiro livro, Bruxos e Bruxas, já está resenhado aqui no blog e James o escreveu juntamente com Gabrielle Charbonnet. Se vocês leram a minha resenha do primeiro, perceberam que eu não curti muito como os autores trataram a fantasia toda em torno do tema.

O Dom - Bruxos e Bruxas #2
Autor: James Patterson e Ned Rust.
Tradução: Lígia Mendes Ramos.
Editora: Novo Conceito.
Páginas: 288.
ISBN: 9788581632810.
Skoob

Sinopse:

Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos... Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor... Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

Em O Dom, sai Gabrielle e entra Ned. Não o Stark. Vamos ver o que eu encontrei durante a minha leitura e nova chance para a série?

~Retomada~

A retomada da história do livro anterior não acontece de forma muito boa. Não sei se foi o fato do livro não ter me deixado com boa impressão ou por falta de vontade dos autores de relembrar os fatos. O caso é que eu fiquei bastante perdido enquanto lia por não ser lembrado de alguns dos acontecimentos e motivos que levaram a eles. A preferência por capítulos curtos pode ser um grande tiro no pé, porque os autores acabam cometendo o erro de não se aprofundar mais nos assuntos.

~Narrativa~

Mais uma vez, os autores não souberam desenvolver uma narrativa que não duvidasse da capacidade das pessoas de ser inteligente. Eu tenho a impressão de que o livro não segue um planejamento previamente estabelecido. Por exemplo, parece que um dos autores escreve uma cena, envia para o outro e este escreve tentando ser melhor, mais ousado. E acaba resultando nisso: um amontoado de texto sem sentido. Isto é, se o livro for realmente escrito por duas pessoas.

Os personagens continuam usando seus poderes como se tivessem frequentado os sete anos de estudo em Hogwarts. Não vejo sentido eles saberem conjurar todas essas magias sendo que não tiveram sequer um treinamento decente.

A capa novamente é o que mais chama a atenção, com textura soft touch e o detalhe envernizado em alto relevo na letra D em que, assim como no predecessor, é possível ver o perfil de uma pessoa. A diagramação segue o mesmo padrão do livro anterior e as páginas são em papel pólen e a fonte de boa leitura. Os capítulos continuam curtos, mas diferentemente do primeiro livro eu demorei muito para terminar O Dom.

~Concluindo~

Eu sei que muita gente vai gostar e por vários motivos diferentes; alguns não envolvem exatamente a história contada pelos autores. Muitas parênteses foram abertos e não levaram a lugar algum. Se vocês já tiverem alguma bagagem literária, capaz de não curtirem. Ou se estiverem procurando algo para fugir completamente do mundo de um outro livro mais intenso, talvez, e isso é um imenso talvez, esse livro funcione para você.

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