sexta-feira, 2 de maio de 2014

Resenha | Hex Hall - Sortilégio

Hex Hall - Sortilégio
Autora: Rachel Hawkins.
Tradução: Camila Mello.
ISBN: 9788501086075.
Páginas: 304.
Editora: Galera Record.
Classificação: 4/5.
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns... arranhões! Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar: leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie — um poderoso feiticeiro europeu — só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais... E é seu pai que define a sentença: Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer “prodígio” que saia da linha — ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc. E a tendência de Sophie para encrencas não decepciona. Já no fim do primeiro dia, ela acumula problemas: três poderosas inimigas que mais parecem supermodelos, uma fantasma que cisma em persegui-la, uma paixonite idiota pelo feiticeiro mais charmoso da escola — e ele tem namorada, mas como Sophie poderia saber? Para piorar, sua companheira de quarto é a pessoa mais odiada do campus, e a única vampira entre os alunos... Sim, os sanguessugas não têm boa fama, e uma série de ataques a estudantes acaba fazendo da única amiga de Sophie a suspeita número um na mira do Conselho e da direção da escola. Isso não é tudo, e Sophie precisa se preparar. Uma antiga sociedade secreta determinada a destruir todos os prodígios, inclusive e principalmente ela, parece estar mais próxima do que nunca de Hex Hall. Sophie terá de descobrir, do que sua magia é capaz e, sobretudo, suas origens e quem ela é de verdade.

Essa é a terceira vez que eu leio Hex Hall. A primeira vez, o livro ainda tinha a capa roxa, com as três figuras que representam os Prodígios da história. Eu o li para um evento do Clube do Livro ES. Depois, eu li quando recebi o primeiro e segundo com as capas novas. E, na minha opinião, bem mais bonitas. Agora, eu o reli em razão do lançamento do terceiro e último livro, O Sacrifício.

Hex Hall conta a história de Sophie Mercer, uma adolescente de 15 anos que, aos 12, descobriu que era uma bruxa. Ela já frequentou diversas escolas, mas teve que sair de cada uma delas sempre que seus poderes chamavam demasiada atenção. Prezando pela segurança dela, sua mãe acredita que a melhor opção é Sophie passar um tempo recebendo educação mágica.

É assim que ela acaba indo parar no reformatório Hecate Hall, mais conhecido como Hex Hall. O lugar tem como objetivo instruir crianças bruxas, metamorfas, fadas etc que alguma vez colocaram em risco a existência dos Prodígios. Isso porque existem pessoas que gostariam muito de lhes fazer muito mal. Sophie chega ao Hex Hall com algum conhecimento sobre esse novo mundo, mas lá ela acaba descobrindo muito mais do que espera.

Sophie é uma garota bem sarcástica, muitas vezes usando esse humor mais ácido como proteção. Mas como qualquer um na sua idade, ela têm alguns medos também. Mas no caso dela eles aparecem porque quando ela entra no Hex Hall o lugar já tem uma bagagem bem sinistra. Recentemente, uma garota foi encontrada morta e a principal suspeita ainda está na escola. Eu não sou muito fã de personagens com o tipo de humor de Sophie, mas ela tem um carisma que outros personagens, na minha opinião, não têm. Não vou dizer que é o Jace Wayland, de Instrumentos Mortais, porque eu não quero ninguém me odiando.

Uma coisa bem legal sobre o livro é a facilidade com que a leitura flui. A autora soube usar bem a narrativa para instigar o leitor a continuar a leitura. A gente termina um capítulo e quer imediatamente partir para o próximo, saber o que vem a seguir. Dependendo do ritmo de leitura da pessoa, o livro pode ser lido de um fôlego só. Há várias referências à cultura pop, vale a pena ficar atento a elas.

Recomendo esse livro para quem curte história de magia e procura uma leitura divertida, rápida e bem escrita.

Prodígios. Uma palavra chique para designar monstros. Era isso que todos ali eram. Era isso que eu era.
Página 17
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