quinta-feira, 3 de julho de 2014

Resenha | Se alguma vez...

Se alguma vez...
Autora: Meg Rosoff.
Tradução: Fabiana Colasanti.
Editora: Galera Record.
Páginas: 256.
ISBN: 9788501087348.
Classificação: 3,5/5.
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

Um encontro com a morte transforma a vida de David Case. Convencido de que o destino não lhe reserva nada de bom, David decide se reinventar e tornar-se, assim, irreconhecível para o destino e salvar-se de seu sofrimento certo. Ele passa a ser Justin Case, com uma aparência totalmente nova e uma paixão crescente pela sedutora Agnes Bee. Com seu galgo cinzento imaginário a reboque, Justin luta para manter sua nova imagem e, acima de tudo, sobreviver em um mundo onde as reviravoltas do destino o aguardam em cada esquina.

Sabem aqueles livros que a gente percebe que é bom, mas não chegam a funcionar muito com a gente? Ou talvez a gente - eu - não tenha entendido muito bem o que o autor/a quis mostrar e precisa ler novamente, no futuro, pra ter uma nova visão da história?

Então é aqui que começamos: um menino à beira da morte. Outro à beira de algo um tanto mais complicado.
Página 10.

Mas apenas no caso de alguns poucos segundos serem suficientes para evitar uma catástrofe e fazer com que você questione se o destino está no seu pé, reinvente-se como David Case. No caso dele, entre em cena uma nova pessoa, com uma nova forma de ver, alguém que não existe de verdade e, portanto, não tem o destino no seu rastro.

Parece mais complexo do que é, no entanto é uma história simples com questionamentos relevantes. É como um segundo pode mudar toda a estrutura da vida e em como uma escolha pode abrir um caminho completamente novo.

O que provavelmente me incomodou foi o fato de um garoto tão novo ficar tão preocupado com algo muito mutável quanto o destino. Justin apenas deveria ter incorporado a Elsa e mandado um Let it go para o destino, curtido o que a vida tinha para oferecer e agradecido aos céus por ter chegado na hora certa e salvado o irmão de virar um passarinho que não sabia voar. E eu digo isso porque eu já fui assim e, neste caso, eu me reconheci um pouco no garoto. Eu percebi que não adianta tentar evitar algumas coisas, elas vão arrumar um jeito de acontecer. E ainda assim a gente não pode ter certeza se será bom ou ruim, né? É como um jogador correndo para o gol - ele pode driblar todo o time adversário e ficar na frente do goleiro, mas se vai alcançar o objetivo ou não depende de muitos fatores. Alguns, podem não estar em suas mãos. Ou nos seus pés.

Recomendo a leitura e acredito que cada um de vocês terá uma visão diferente dessa história. Meg Rosoff é também autora de Minha vida agora.

(...) E se o destino o estiver perseguindo porque você está correndo?
Página 174.
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