segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Resenha | Invisível

Invisível
Autor: David Levithan e Andrea Cremer.
Tradução: Ana Resende.
Editora: Galera Record.
Páginas: 322.
ISBN: 9788501403223.
Classificação: 3/5.
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

Stephen passou a vida do lado de fora, olhando para dentro. Amaldiçoado desde o nascimento, ele é invisível. Não apenas para si mesmo, mas para todos. Não sabe como é seu próprio rosto. Ele vaga por Nova York, em um esforço contínuo para não desaparecer completamente. Mas um milagre acontece, e ele se chama Elizabeth. Recém-chegada à cidade, a garota procura exatamente o que Stephen mais odeia. A possibilidade de passar despercebida, depois de sofrer com a rejeição dos amigos à opção sexual do irmão. Perdida em pensamentos, Elizabeth não entende por que seu vizinho de apartamento não mexe um dedo quando ela derruba uma sacola de compras no chão. E Stephen não acredita no que está acontecendo... Ela o vê!

As minhas expectativas para Invisível estavam bastante altas quando eu comecei a leitura. Eu li Todo dia, do David Levithan, e Sob a luz da lua, da Andrea Cremer; amei e se tornaram favoritos. Infelizmente, para mim, a dupla não funcionou e não acertou em algumas escolhas neste livro.

- Quando ninguém pode te ver, ninguém te conhece de verdade.
Página 97.

Stephen tem 16 anos e nasceu invisível pelo que seus pais disseram ser uma maldição. Ele perdeu a mãe há pouco tempo por causa de um aneurisma e mora sozinho num apartamento bancado pelo pai. O pai de Stephen há muito se separou e formou uma nova família. Os dois mal se veem, correspondendo-se às vezes por e-mail.

Um dia, Stephen se torna visível quando a filha dos novos vizinhos repara que ele está lhe observando da porta do apartamento dele. O problema, ou mistério, é que isso não é possível já que ninguém, nem mesmo a mãe dele, já o viu. Por que, então, essa garota consegue vê-lo? E somente ela e mais ninguém?

O começo de Invisível me lembrou Todo dia por ter um personagem com um comportamento e existência peculiares e que encontra uma garota que transforma sua vida. Dá para imaginar que essa vertente veio de David enquanto que a parte que, na minha opinião não funcionou, provavelmente veio de Andrea. O elemento de fantasia para explicar o porquê de Elizabeth conseguir enxergar Stephen é algo muito mirabolante, envolvendo algo como magos e feiticeiros que não me convenceu. Cheguei a comparar com a série Bruxos e Bruxas, do James Patterson. 

Eu gostei bastante das partes narradas por Stephen, porque ele começa bem forever alone like me, e não teria me importado nadinha se os autores tivessem decidido manter a história com o ar de Todo dia. Eu curti o motivo que levou o garoto a ser invisível, mas a forma como essa parte fantástica foi desenvolvida não. 

- Quando você pula, tudo o que vai fazer é cair. Mas e quanto a se jogar? Se jogar é quando você acha que tem alguma coisa do outro lado.
Página 178.
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