quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Resenha | Se eu ficar

Se eu ficar
Autora: Gayle Forman.
Tradução: Amanda Moura.
Editora: Novo Conceito.
Páginas: 224.
ISBN: 9788581635415.
Classificação: 3/5.
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

Antes de mais nada, queria informar que Se eu ficar é sucesso de vendas em várias listas de jornais e revistas nacionais e internacionais. Em grande maioria, chegou a ultrapassar o boom de A culpa é das estrelas. Compreensível, uma vez que o filme foi lançado recentemente e esse relançamento da Novo Conceito - o livro fora lançado pela Rocco - saiu com a capa inspirada no pôster. 

Ele conta a história de Mia, uma jovem que sofre um acidente de carro e perde toda a sua família de uma vez. Misteriosamente, ela passa por uma experiência extracorpórea enquanto seu corpo físico tenta se recuperar do acidente. Mia não compreende muito o que aconteceu, se está em suas mãos reverter o coma em que se encontra e qual decisão ela deve tomar. Se ela ficar, será que terá força pra seguir em frente sem sua família? Ou seria mais fácil partir? 

O livro é bem curto, com a história terminando antes da página duzentos. O que vem a seguir é um trecho da continuação - Para onde ela foi - e uma entrevista da autora com os atores que fazem o casal. Eu não tinha muitas expectativas em relação ao livro, somente aquela curiosidade marota que temos quando todo mundo está falando de alguma coisa. O que foi bom, porque eu acabei não me frustrando com o que li.

Quero deixar claro que não é um livro ruim. Mas é bem "ok". Gayle Forman preenche as poucas páginas com bastante flashbacks da vida de Mia pra endossar a decisão que ela precisa tomar. Mostra como conheceu Adam, como admirou e aprendeu lições importantes com o pai e pensou no futuro.

A narrativa é em primeira pessoa pelo ponto de vista da Mia narrando o período em torno de vinte quatro horas de seu como. Em alguns momentos, a narrativa está misturada com diálogos. A diagramação é bem bonita, com notas musicais nas margens.

Eu não assisti ao filme ainda. Por isso, não sei se está fiel. É uma leitura que provavelmente vai agradar muito leitores de dramas juvenis. E vai gerar muita comparação e referências para futuros lançamentos de qualquer editora.

(...) Ela diz a eles que meu estado é grave. Não tenho certeza do que isso significa - grave. Na TV, eles dizem que o estado dos pacientes é crítico ou estável. Grave soa como algo ruim. Grave, em inglês, significa 'túmulo'. O lugar para onde você vai quando as coisas não estão dando mais certo.
Página 46.
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