Autora: Sarra Manning.
Tradução: Fabiana Colasanti.
Editora: Galera Record.
Páginas: 336.
ISBN: 9788501095169.
Classificação: 3/5.
Capítulo do Livro
Skoob
Sinopse:
Simples, careta e sem graça. É assim que Bea se vê. Então quando a super descolada Ruby e seu bando de populares passam a se interessar por sua opinião, isso só pode ser uma pegadinha. Certo? Pelo menos é assim que sempre acontece nos filmes... Mas o convite para passarem as férias em Málaga parece pra valer. E com um bônus: Bea pode se afastar da mãe irritante e controladora. No entanto, depois de apenas 48 horas na Espanha, Bea se flagra mudando o itinerário. A menina decide visitar Paris para encontrar o pai que nunca conheceu. Afinal, a cidade luz pode emprestar um pouco de clareza a um período nebuloso de sua vida familiar. No caminho, ela conhece Toph, um estudante americano mochilando pela Europa. Enquanto procuram pelo pai dela nos cafés e boulevards de Paris, ela perde a cabeça em vez disso. Será que Bea é a garota de Toph ou a boa menina que sua mãe espera que ela seja? Ou será esse o verão mágico em que Bea finalmente torna-se dona do próprio nariz?
As minhas expectativas estavam altas em relação a esse livro. E eram as melhores possíveis, porque eu já li outro livro da autora Sarra Manning que eu curti bastante. Aqui no blog, vocês conferem a resenha de Os Adoráveis clicando aqui.
Através de uma narrativa bem simples, Sarra nos apresenta Bea, uma adolescente de 17 anos que pouco popular e com a auto estima bem baixa. Ela tem um verdadeiro fascínio por Paris, cidade de onde sua mãe diz que seu pai, que ela nunca chegou a conhecer, é. Após algumas verdades serem reveladas numa viagem que Bea faz com algumas garotas, ela acaba indo à tão sonhada cidade.
Acredito que muitas pessoas vão se identificar com a história de Bea. Vocês tendo a oportunidade, leiam.
Na minha opinião, Sarra demorou muito pra inserir o que realmente queria mostrar no livro. A parte inicial em que as garotas populares da escola começam a querer sua amizade poderia ter sido contada em um capítulo ou dois, pois eu não vi a real necessidade de contar tanta coisa pra não ser usada depois. Também tive problema pra aceitar o crescimento de Bea. Ela não fica diferente no meio do jeito que é mostrada no começo. Eu gostei dela em alguns momentos, mas a achei bem imatura em outros.
Mesmo assim, tenho que concordar que Sarra soube mostrar bem como um jovem se sente tão próximo da vida adulta, como é o fato de aprender a lidar com duras verdades e que as pessoas vão decepcionar e pisar em cima por causa do egoísmo.
Esse era o lance de ser chata e sem graça e não ter coragem. As pessoas presumiam que era seguro falar todo tipo de crueldade que deviam ter guardado para si mesmas porque nunca imaginavam que você teria a ousadia de contar para alguém.
Página 101.
