domingo, 1 de março de 2015

Impressões | Misery - Louca obsessão

Então, quando eu peguei esse livro para ler eu tinha uma certa expectativa. Vocês talvez não saibam, mas esse foi meu segundo contato com a escrita de Stephen King. Meu primeiro livro lido dele foi o gigantesco Sob a redoma. Eu curti muito o que li naquelas mais de 900 páginas. Ainda bem, certo, porque poderia ter sido um fiasco.


Misery apresenta um elemento que eu gosto bastante de ler em livros - um livro que fala sobre outro livro, sobre um autor que enfrenta alguma dificuldade para escrever seu novo romance. Claro que as dificuldades de Paul Sheldon não são só algumas. O cara é resgatado de um acidente de carro pela pessoa mais improvável do mundo. A psicopata Annie Wilkes o leva para casa e o coloca para dormir na cama do quarto de hóspedes, completamente dopado. Acontece que Paul é autor de uma série de livros chamada Misery, de que Annie é fã. Quando ela descobre o fim que ele deu a sua personagem favorita, Annie usa meios nada convencionais para incentivá-lo a escrever um novo livro.



Acredito que minha expectativa era ver muito mais atrocidade nesses incentivos que a musa não convencional oferece a Paul. Tudo bem, muitas das torturas são bem tensas, inclusive uma em particular envolvendo um machado. Mas por se tratar de Stephen King, chamado de mestre do terror, eu esperava uma tortura bem psicológica. Talvez, se eliminássemos o uso regular do Novril, remédio para dor usado por Annie, a história ganhasse uma perspectiva totalmente nova.


Visto como um todo, o livro é muito bom sim. Não posso deixar que as minhas expectativas afetem minha opinião sobre o que eu li. Não é por que eu não encontrei o que eu previamente esperava ver que vou dizer que o livro não é bom. Misery só fez com que eu me interessasse em ler mais livros do autor. Em casa, eu tenho It - A Coisa para ler. Não sei quando vou começá-lo, mas espero que seja em breve!
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