Autor: Joe Hill.
Tradução: Bárbara Heliodora, Helen Potter Pessoa.
Editora: Arqueiro.
Páginas: 320.
ISBN: 9788599296882.
Classificação: 4/5.
Capítulo do Livro
Skoob
Comprem o livro: Submarino | Saraiva.
Sinopse:
Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, um amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida.
Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro.
Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Descobre também algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis.
Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora.
Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim.
Imaginem que loucura seria se pudéssemos falar tudo o que pensamos sobre as pessoas que vivem conosco, sem medos e arrependimentos. Imaginem agora que tudo o que falamos é para exaltar o pior que existe em cada uma dessas pessoas, tudo aquilo de que não gostamos nelas mas que a educação e o bom senso nos ditam para ficar quietos. Ignatius Perrish é capaz de liberar os piores demônios de cada pessoa.
Eu vim da leitura de Nosferatu para O pacto com alguma expectativa. Isto porque eu gostei muitíssimo da história do psicopata que sequestra crianças e as leva de forma misteriosa para uma tenebrosa terra do Natal. Em O Pacto, um personagem percebe que, ao acordar, está com chifres despontando de sua testa. No original, o título é Horns, que traduzido se torna "Chifres". A princípio, ninguém além do próprio Ignatius se preocupa com essa anormalidade. Então, ele começa a perceber a misteriosa habilidade que os chifres lhe conferem: a de fazer as pessoas confessarem seus piores pecados e segredos.
Enquanto Ig vai se tornando o próprio demônio, ele aproveita essa habilidade para por a limpo o que aconteceu com sua ex namorada, Merrin. Ela e Ig se conheceram desde muito jovens, até que quase dez anos depois ela ela foi estuprada e brutalmente assassinada. Toda a culpa caiu sobre os ombros de Ig, fazendo com que ele vivesse um período bastante perturbador.
É um pouco complicado dizer o que eu esperava ver nas páginas do livro. Talvez um pouco mais de terror ou suspense, como o que eu vi em Nosferatu. A história de O Pacto beira a um romance policial se formos pensar bem, uma vez que Ignatius começa ir atrás das pessoas responsáveis pelo que houve com Merrin. Ele tem o plus de ser o diabo em pessoa, de poder forçar as confissões sem nem sempre precisar recorrer a métodos forçados. Essa história de fazer as pessoas revelarem a verdade nua e crua foi uma sacada genial.
O livro é narrado em terceira pessoa, durante toda a história pelo ponto de vista de Ig. Em uma das partes, Joe Hill nos mostra flashbacks de como começou o relacionamento de Ig e Merrin, nos dando as peças necessárias para descobrirmos o que houve de verdade com a jovem.
O Pacto ganhou uma adaptação para os cinemas chamada de Amaldiçoado, com Daniel Radcliffe como protagonista. A editora Arqueiro fez uma nova tiragem do livro, como novo nome e capa inspirada no filme. Vocês podem conferi-la aqui.
Ignatius Martin Perrish passou a noite bêbado, fazendo coisas horríveis. Acordou na manhã seguinte com dor de cabeça, levou as mãos às têmporas e sentiu algo estranho, um par de protuberâncias pontiagudas.
Página 08.
Eu vim da leitura de Nosferatu para O pacto com alguma expectativa. Isto porque eu gostei muitíssimo da história do psicopata que sequestra crianças e as leva de forma misteriosa para uma tenebrosa terra do Natal. Em O Pacto, um personagem percebe que, ao acordar, está com chifres despontando de sua testa. No original, o título é Horns, que traduzido se torna "Chifres". A princípio, ninguém além do próprio Ignatius se preocupa com essa anormalidade. Então, ele começa a perceber a misteriosa habilidade que os chifres lhe conferem: a de fazer as pessoas confessarem seus piores pecados e segredos.
Enquanto Ig vai se tornando o próprio demônio, ele aproveita essa habilidade para por a limpo o que aconteceu com sua ex namorada, Merrin. Ela e Ig se conheceram desde muito jovens, até que quase dez anos depois ela ela foi estuprada e brutalmente assassinada. Toda a culpa caiu sobre os ombros de Ig, fazendo com que ele vivesse um período bastante perturbador.
É um pouco complicado dizer o que eu esperava ver nas páginas do livro. Talvez um pouco mais de terror ou suspense, como o que eu vi em Nosferatu. A história de O Pacto beira a um romance policial se formos pensar bem, uma vez que Ignatius começa ir atrás das pessoas responsáveis pelo que houve com Merrin. Ele tem o plus de ser o diabo em pessoa, de poder forçar as confissões sem nem sempre precisar recorrer a métodos forçados. Essa história de fazer as pessoas revelarem a verdade nua e crua foi uma sacada genial.
O livro é narrado em terceira pessoa, durante toda a história pelo ponto de vista de Ig. Em uma das partes, Joe Hill nos mostra flashbacks de como começou o relacionamento de Ig e Merrin, nos dando as peças necessárias para descobrirmos o que houve de verdade com a jovem.
O Pacto ganhou uma adaptação para os cinemas chamada de Amaldiçoado, com Daniel Radcliffe como protagonista. A editora Arqueiro fez uma nova tiragem do livro, como novo nome e capa inspirada no filme. Vocês podem conferi-la aqui.