Resenha|Sorteio: Bruxos e Bruxas

Bruxos e Bruxas
Autores: James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Tradução: Ana Paula Corradini.
ISBN: 9788581632216.
Páginas: 288.
Editora: Novo Conceito.
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

Hoje eu vou falar sobre as minhas impressões sobre um livro muito aguardado devido ao marketing pesado que a editora Novo Conceito fez. Todo mundo deve ter ouvido falar da Nova Ordem, um governo que persegue alguns jovens transgressores, certo?

No meio da noite, dois irmão são levados de casa acusados de bruxaria. A única coisa que os liga à casa é uma baqueta e um diário em branco dado pelos pais. Levados a uma prisão, eles que a Nova Ordem está tentando tomar o poder, prendendo várias crianças abaixo de 18 anos. Whit e Wisty têm de tentar sobreviver à execução marcada e encontrar os pais.

Não é o primeiro livro do James Patterson, em co-autoria com mais alguém, que eu leio. Já li o infantojuvenil Escola, os piores anos da minha vida e o policial 4 de Julho. Uma das características que eu percebi são os capítulos bem curtos, dando fluidez à leitura. Acreditem em mim: não há um capítulo com mais de quatro páginas. É um livro que qualquer um consegue ler em, no máximo, um dia. Mas o autor peca um pouco no desenvolvimento do que ele pretende mostrar.

Senti que tudo aconteceu de forma muito acelerada, sem dar chance de respirar e tentar entender o mundo em que Whitford e Wisteria vivem. Ou mesmo como é que surgiu toda a perseguição aos jovens bruxos e bruxas. Essa é outra característica do autor: não se aprofundar. Acontecem tantas coisas e tantas outras são apresentadas que eu fiquei mais perdido que os personagens. E senti, também, um leve tom de zombaria sobre o tema fantástico abordado.

A capa desse livro é uma das mais bonitas que eu já vi. Parece bem simples olhando uma imagem na Internet. Ela tem textura soft touch, relevo no grande B onde é possível ver a imagem de uma menina e um menino no meio das chamas. A diagramação interna segue o padrão da editora, com letras relativamente grandes. Não lembro de ter visto algum erro de revisão.

Eu terminei a leitura sem ter muita certeza sobre o que pensar. Eu sinceramente esperava um pouco mais.

(...) Olha só: a Nova Ordem é um partido político que vem ganhando todas as eleições. Agora estão no poder. Em alguns meses, eles acabaram com o governo antigo e instituíram o Conselho dos Únicos. Já ouviram falar dele? O Único No Comando, O Único Que Julga, O Único Que Prende, O Único Que Atribui Números, O Único Que é O Único, blá-blá-blá.
Página 38.

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